Setor de petróleo e gás foi o destaque do mês, seguido pela indústria de transformação

A produção industrial geral no Estado do Rio de Janeiro cresceu 2% em maio deste ano na comparação com abril, o mês anterior. A informação é do Boletim de julho do Núcleo de Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Nuperj), ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro Darcy Ribeiro (Uenf), com base em dados de instituições oficiais do estado e nacionais. Já em relação a maio de 2024, foi registrado um crescimento de 7,1% e de 1,7% no acumulado do ano.

Considerando por setores, a indústria extrativa, em especial a do Setor de Petróleo e Gás, cresceu 8,1% em maio com base no mesmo mês do ano anterior, acumulando um crescimento de 3,6% no ano. Já a indústria de transformação cresceu 5,8% no mesmo mês, acumulando uma queda de 0,3% no ano.

*Destaques -* Os setores que se destacaram com contribuição positiva em maio, com base no mesmo mês do ano anterior, foram: fabricação de máquinas e equipamentos com crescimento de 29,0%; fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias com 26,9%; metalurgia com crescimento de 15,8%; fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis com crescimento de 8,9%.

Também registraram balanço positivo os setores de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos com crescimento de 7,2%; fabricação de bebidas, com crescimento de 6,1%; fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com crescimento de 0,7% e fabricação de produtos de minerais não metálicos, com crescimento de 0,5% no período.

“Neste quadro de execução fiscal do estado, foi observado um crescimento nominal das receitas correntes de 15,93% no acumulado de janeiro a abril deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, e um crescimento de 3,49% nas despesas correntes no mesmo período. O gasto nominal com pessoal cresceu 1,32% e a participação relativa em relação às receitas correntes atingiu 52,15% neste ano, dentro do limite constitucional da Lei de Responsabilidade Fiscal”, destaca o economista Alcimar Chagas, professor da Uenf e integrante do Nuperj.

Já os setores que tiveram contribuição negativa foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios com queda de 29,5%; fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos com queda de 6,2%; fabricação de produtos químicos com queda de 1,8%; fabricação de produtos de borracha e de material plástico com queda de 1,5%; fabricação de produtos alimentícios com queda de 1,3% e fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos com queda de 0,7% no período.

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